Este é um drama que não escolhe idade e classe social; em 2010, o CAM atendeu 435 casos
Você sabia que a cada 15 segundos uma mulher é espancada no Brasil? E que a cada cinco anos a mulher perde um ano de vida saudável se sofre violência doméstica? Outro dado impressionante, 25% dos dias de trabalho perdidos pelas mulheres são decorrentes da violência doméstica. Esse tipo de violência acontece independente de raça ou classe social e as principais vítimas são mulheres entre 20 e 35 anos. Na maioria das vezes, os agressores são seus próprios companheiros.
A violência doméstica é dividida em vários tipos. A física, quando existe agressão corporal; a psicológica é qualquer conduta que cause dano emocional, como humilhação, constrangimento ou manipulação. A violência sexual acontece quando alguém é obrigado a participar de qualquer relação sexual não desejada. Já a patrimonial acontece no caso em que alguém tem seus objetos pessoais ou instrumentos de trabalho destruídos por outra pessoa. Por fim, a violência moral é entendida por calúnia, difamação ou injúria.
Para as mulheres que sofrem de violência doméstica em Londrina, existe apoio do Centro de Atendimento à Mulher (CAM), ligado à Secretaria Municipal da Mulher, que conta com uma equipe de serviço social, psicólogas, prestação de assistência jurídica. O órgão ainda mantém uma casa abrigo.
"O programa auxilia também os filhos das mulheres vítimas de violência doméstica", afirma Lucimar Rodrigues da Silva, secretária do CAM. "Quando a mulher vai para o abrigo com seus filhos e é detectado que as crianças também sofrem violência, é feita articulação com o órgão responsável por atendimento a crianças e adolescentes em situação de violência doméstica."
Lucimar da Silva aconselha as mulheres que sofrem violência doméstica. "Em caso de ameaça de vida, ela deve procurar órgãos competentes para ser enviada a um abrigo seguro. Nos outros casos, a mesma é orientada a procurar denunciar o agressor e se continuar na casa junto a ele, que avise os vizinhos para chamar a polícia caso percebam algo errado."
Em 2010, o CAM atendeu 435 casos, sendo 80 de mulheres que já haviam procurado serviço, mas não seguiram adiante e depois voltaram procurar o programa. "A maior incidência foi a violência psicológica. Este tipo de violência confunde e dificulta a percepção das mulheres, enfraquecendo a estima e a capacidade de autonomia, porque ela fragiliza a capacidade de reação na situação da violência", explica Lucimar da Silva.
A psicóloga Patrícia Raboni atua no CAM há 11 anos. "A psicologia tenta ir mostrando caminhos para essa mulher, dizendo que ela é capaz de levar sua vida sem aquele agressor. Nós mostramos a ela que existem saídas."
Os danos que a violência doméstica podem causar em uma mulher são incalculáveis. "Hipertensão, baixa autoestima, danos emocionais e outras doenças. Existem casos até em que a mulher vem a desenvolver um câncer e algumas chegam a óbito", afirma a psicóloga.
Medo, humilhação, dor, violência, vergonha e culpa não devem fazer parte do dia-a-dia de ninguém. A lei Maria da Penha prevê a aplicação de justiça imediata nos casos de violência doméstica contra as mulheres, com o intuito de reduzir os casos. A lei também atende crimes contra crianças e adolescentes.
A violência doméstica é dividida em vários tipos. A física, quando existe agressão corporal; a psicológica é qualquer conduta que cause dano emocional, como humilhação, constrangimento ou manipulação. A violência sexual acontece quando alguém é obrigado a participar de qualquer relação sexual não desejada. Já a patrimonial acontece no caso em que alguém tem seus objetos pessoais ou instrumentos de trabalho destruídos por outra pessoa. Por fim, a violência moral é entendida por calúnia, difamação ou injúria.
Para as mulheres que sofrem de violência doméstica em Londrina, existe apoio do Centro de Atendimento à Mulher (CAM), ligado à Secretaria Municipal da Mulher, que conta com uma equipe de serviço social, psicólogas, prestação de assistência jurídica. O órgão ainda mantém uma casa abrigo.
"O programa auxilia também os filhos das mulheres vítimas de violência doméstica", afirma Lucimar Rodrigues da Silva, secretária do CAM. "Quando a mulher vai para o abrigo com seus filhos e é detectado que as crianças também sofrem violência, é feita articulação com o órgão responsável por atendimento a crianças e adolescentes em situação de violência doméstica."
Lucimar da Silva aconselha as mulheres que sofrem violência doméstica. "Em caso de ameaça de vida, ela deve procurar órgãos competentes para ser enviada a um abrigo seguro. Nos outros casos, a mesma é orientada a procurar denunciar o agressor e se continuar na casa junto a ele, que avise os vizinhos para chamar a polícia caso percebam algo errado."
Em 2010, o CAM atendeu 435 casos, sendo 80 de mulheres que já haviam procurado serviço, mas não seguiram adiante e depois voltaram procurar o programa. "A maior incidência foi a violência psicológica. Este tipo de violência confunde e dificulta a percepção das mulheres, enfraquecendo a estima e a capacidade de autonomia, porque ela fragiliza a capacidade de reação na situação da violência", explica Lucimar da Silva.
A psicóloga Patrícia Raboni atua no CAM há 11 anos. "A psicologia tenta ir mostrando caminhos para essa mulher, dizendo que ela é capaz de levar sua vida sem aquele agressor. Nós mostramos a ela que existem saídas."
Os danos que a violência doméstica podem causar em uma mulher são incalculáveis. "Hipertensão, baixa autoestima, danos emocionais e outras doenças. Existem casos até em que a mulher vem a desenvolver um câncer e algumas chegam a óbito", afirma a psicóloga.
Medo, humilhação, dor, violência, vergonha e culpa não devem fazer parte do dia-a-dia de ninguém. A lei Maria da Penha prevê a aplicação de justiça imediata nos casos de violência doméstica contra as mulheres, com o intuito de reduzir os casos. A lei também atende crimes contra crianças e adolescentes.